quinta-feira, 27 de junho de 2013

"O amor é quando a gente mora um no outro"


 

"Há tempos eu não vivo mais somente em mim, 
e por toda a vida não quero  mais viver,
quero a todo minuto me achar perdida em você.

sábado, 22 de junho de 2013

Meus momentos perfeitos são os que passo ao teu lado!


Esperamos sempre algo acontecer para que
encontremos nossa felicidade...
Impomos condições para que nossa paz
interna seja reestabelecida...
Procuramos fórmulas esdrúxulas para
resolvermos as questões que afligem
nossas vidas...

Não poderemos ser felizes vinte e quatro
horas por dia,
mas poderemos desfrutar da felicidade
por alguns momentos,
Então, no final de cada dia, saberemos que
valeu à pena o esforço!


Para isto não preciso  alcançar nada
além de minhas possibilidades...
O momento perfeito na minha vida
acontece todos os dias,
quando estou ao teu lado,
Quando meu coração bate no ritmo exato

Quando posso parar o tempo e reter
a sensação de estar contigo,
Este momento é perfeito!
Nele, eu tiro toda a alegria e toda paz
de que necessito para viver...

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O amor...

Eu achava que o amor é aquilo que te deixa acelerado, estupefato, insone, maluco. Me perdoe a ignorância, mas eu não sabia. Eu não sabia até conhecer você, até construirmos a nossa vida juntos. O amor é um sofá cama confortável em que podemos sentar ao fim de cada dia e compartilhar pequenas conversas, pequenos risos, pequenos pedaços da vida. O amor é uma sacada aberta onde o sol aquece e o vento seca. O amor é olho no olho,  é sonho que tem continuação e vontade que nunca cessa. O amor é o erro reconhecido, é o perdão concedido, é a verdade crua. O amor é saber ser. O amor é querer estar. E permanecer apesar do vendaval, dos buracos fundos, do que dizem.

Não tenho medo de olhar para a frente, pois você me olha e tudo faz sentido. No bolso, sempre as palavras que me servem. Nas mãos, sempre a força que preciso. Nos olhos, sempre a clareza que necessito. Na boca, sempre o beijo que me cala e me desperta. Não tenho medo do que virá, pois estamos juntos. E isso é, sim, tudo. Quem tem um amor sabe. Nós sabemos!

(Trecho adaptado do texto de Clarissa Côrrea)

terça-feira, 4 de junho de 2013

PARA QUEM É PAI/MÃE E PARA AQUELES QUE O SERÃO...




Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida.

Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente.

Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Maternal?

A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!

Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros.

Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos,das colheitas,das notícias e da ditadura das horas.

E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.

Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.

Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.

Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores.

Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.

Sim, haviam as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".

Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.

E que a conquistem do modo mais completo possível.

O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.

Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

"Aprendemos a ser filhos depois que somos pais. Só aprendemos a ser pais depois que somos avós..."

 (Affonso Romano de Sant'Anna)