Não escrevemos um abraço. Não escrevemos um afago. Não escrevemos uma presença. Escrevemos, apenas, as abstrações, as sensações, as necessidades, os modos de ver, de viver e de sentir cada coisa que nos afeta. Quando a alma emudece, não escrevemos nada. E não escrevemos nada, porque a palavra, vazia, é incapaz de descrever com precisão uma vontade concreta. Isso acontece quando a necessidade é física, palpável, sinestésica... A verdade é que tem dias que nada substitui um abraço, um afago, uma presença.
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